São Paulo

Na minha cidade as luzes não se apagam. 
Não se dorme na minha cidade. 
Noite e dia, dia e noite é um vai e vem. 
Pernas apressadas passam nas calçadas. 
Correm pelas ruas, atrapalhas. 
Buzinas de carros. 
Não há silêncio na madrugada. 
Apita o guarda. 
Mudança de turno, fim de jornada. 
A lua se esconde, o sol aparece, 
Ou é a chuva que cai, 
É o homem que sai, 
É a mulher que vai,
É o “bicho” que sofre o trote,
É a criança que chora. 
É assim que é São Paulo.
 

Dolores Fender
07/03/2013
Dolores Fender
Enviado por Dolores Fender em 07/03/2017
Reeditado em 14/03/2017
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