IMORTAL POETA

Fiz um dia uma poesia.

Assim, como quem não quer nada.

Mas caprichei no tempero.

De tudo um pouco... bem rimada.

Tinha letras de Cecília.

Outros toques de Drummond.

Mas era minha! Minha filha!

E Manuel surgiu dos barros,

louvando naturezas pequeninas.

Então o Quintana passarinho,

avuou por entre as rimas

e pousou nessa oitiva.

De pronto, me perpetuei

imortal poeta, enquanto viva.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 22/02/2017
Código do texto: T5921037
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