O COMBATE
De dentro de
sua noite antiga,
a barata me
observa.
Eu tremo.
Somos foco e
imobilidade.
Um duo improvável.
Qual de nós duas
está no controle?
O que nos empurra
para um combate?
Proporcionalmente,
em relação a ela,
eu sou enorme.
Tanto que poderia
aniquilá-la
com um único golpe.
Mas não ouso fazer isso.
Por quê?
Acontece que
ela tem asas
e eu não.