Arquitetura do Caos
Para onde vamos?
Você sabe essa resposta?
No balanço de perdas e danos
Foram fechadas as portas
Ninguém quer, ninguém suporta
Ver vasos de flores mortas
As pessoas se perdendo
Em ritmo tristonho e lento
É a arquitetura do caos
Natureza artificial
Aposto que você não sabe
Depois será muito tarde
Na fútil e cansada urbe
Há muito o que nos perturbe
Retiraram a nossa emoção
Hoje o robô dá plantão
Quanta saturação, irmão!
Mil pontos de interrogação
E a arte servindo de escudo:
Sem ela a vida é absurda.