O POETA CABOCLO

Tão peculiar ao solo brasileiro

Indivíduo simples e matreiro

Com seu pilão e seu silêncio

Habita penumbra das fronteiras

E vem no Treze de Maio exato

Com a libertação dos escravos

Erguida a República de um povo

Se atira a sorte de todo um país

E o Poeta Caboclo encimesmado

Coça a cabeça e atira seu prato

Em estrondos, segue a choupana

Magia de espécies e inspirações

Costumes inesquecíveis do arado

Passeia caboclo aqui neste passado...

Luiza De Marillac Bessa Luna Michel

Luiza De Marillac Bessa Luna Michel
Enviado por Luiza De Marillac Bessa Luna Michel em 02/08/2007
Código do texto: T589428
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