Estranha Agonia

Gostaria de traduzir os meus anseios

em versos de uma bela poesia,

mas as palavras me escapam entre os dedos,

e o que me resta agora, é a sombra dos meus próprios medos.

Quem me dera um dia, acordar de um sonho,

e perceber que o antagonismo entre os povos

era fruto de um sono pesado, uma mera fantasia.

Vivemos num reduto de solidão, mesmo cercados de gente

entre virtudes e defeitos, a humanidade parece negligente.

Agora, quem me dera, fosse apenas um sonho!

Quem me dera acordar desse pesadelo medonho.

Ah, estranha agonia!

Queria transforma-la em versos,

andar no caminho inverso, e curar-me na poesia!