Minha Nave
Minha Nave - Nilza Freire
Não me privo do livro
Com ele brilho, sou livre
Faço trilhas, armo tendas
Sou circo mambembe
Com ele sou Mata Hari
Olho ousado da manhã
Tomo a tez de Capitu
E rompo qualquer tabu
Sou mocinho, sou bandido
Sou pele branca ou vermelha
Vivo mil roteiros híbridos
De terra firme e maré cheia
Peço um café em pé
E abraço o livro com fé
Afivelo o cinto e decolo
A leitura descola do solo
RJ, 19/01/17