Desilusão
Nos silêncios desses dias,
Ergo minhas mãos entristecidas,
Em preces submissas,
A uma força que possa me consolar
É em vão que insisto,
Nisso que é mais um aviso,
De mortiferos dias
Que hão de chegar
Sento,
Com o corãção
Em intenso tormento
E os olhos já cansados,
Procurando um lugar
Onde possam pousar.
É em vão que espero,
E sei, que não posso
Mais esperar.