ACEITE ESPÍRITO (3° PARTE)
Já não me contento
com falsos divertimentos,
rir das desgraças alheias
não me satisfazem mais
como outrora.
Era divertido soprar nos ouvidos
das pessoas se acabando em desespero
nas tumbas de amigos,parentes;
apagar as velas dos recém-chegados,
afinal,eles não precisavam de luz.Era uma
emoção colocá-los numa roda
e pisoteá-los,encher suas mentes
com palavras de medo,revolta e
sofrimento;esse era o batismo.
Mas hoje não tem mais graça,
deixo esta tarefa para os novatos.
Em uma lua passada,parei
para analisar minha morte,percebi
que fiz tudo errado,o ódio me
cegou,consumiu meu coração.
Mas uma luz distante passou
a me guiar e por ela retomei
a sanidade.
Ganhei muitas caras feias por isso,mas
quero,e mereço, um lugar melhor...
(continua)