DESFIZ OS NÓS DA MINHA SOLIDÃO
Ontem passei o dia de pijama
Amarrada em minha cama
Sem vontade de dormir.
Num travesseiro de mágoas
Recostei minha cabeça
Coberta de más recordações.
Não deixei a janela aberta
Para que nem o sol entrasse
E canto dos pássaros não me incomodasse.
Tranquei todas as portas
Desliguei o telefone, o computador e o celular
Fiquei a sós com a minha solidão querendo só chorar.
Não comi nem bebi água
Alimentei-me só de mágoas
A tristeza foi meu pão.
Quando a noite chegou, me pegou ainda de pijama
Quase sem forças amarrada àquela cama
Ainda mais infeliz.
Tomei então a decisão
De você eu abro mão
Mas não abro mão de mim.
Foi você quem quis assim
E um a um eu desfiz os nós da solidão.
Hoje levantei-me bem cedo
Abri as janelas, as portas e o coração
Mandei mensagens para os amigos.
E aqui estamos, um desconhecido e eu
Tomando sol à beira mar
Eu olhando pra ele
Ele, para o seu celular.
Ontem passei o dia de pijama
Amarrada em minha cama
Sem vontade de dormir.
Num travesseiro de mágoas
Recostei minha cabeça
Coberta de más recordações.
Não deixei a janela aberta
Para que nem o sol entrasse
E canto dos pássaros não me incomodasse.
Tranquei todas as portas
Desliguei o telefone, o computador e o celular
Fiquei a sós com a minha solidão querendo só chorar.
Não comi nem bebi água
Alimentei-me só de mágoas
A tristeza foi meu pão.
Quando a noite chegou, me pegou ainda de pijama
Quase sem forças amarrada àquela cama
Ainda mais infeliz.
Tomei então a decisão
De você eu abro mão
Mas não abro mão de mim.
Foi você quem quis assim
E um a um eu desfiz os nós da solidão.
Hoje levantei-me bem cedo
Abri as janelas, as portas e o coração
Mandei mensagens para os amigos.
E aqui estamos, um desconhecido e eu
Tomando sol à beira mar
Eu olhando pra ele
Ele, para o seu celular.
Dolores Fender
28/12/2016