INDIFERENÇA ONIRICA
Quero apenas dar de comer a alguns sonhos.
Deixa-los crescer sob o sol ralo de outono
Enquanto melancolias passeiam no jardim dos fundos.
Tamanho é meu tedio que não me importa o tempo,
O agora e os fatos.
Nada me desperta o mínimo interesse.
Deixo-me inerte a sombra dos devaneios
E a margem das confusões do mundo.
Pouco me importa o destino da humanidade.
Tenho urgências de sonhos.