A natureza.

 O romper do  dia.
Lá na baixa um lago,
espelho d’água,
os animais
despertando do sono,
o sol que nasce, salpica sereno,  
vidas aqueces,
dês do maior
até os mais pequenos.
 
assim desfruta,
o homem trabalha a terra;
labuta em guerra,
seu sustento.

Um sol abrasante,
distante as vistas
choupana,
um rancho,
os pássaros cantam,
beleza no horizonte,
os bichos na relva,
domésticos ruminantes,
o mugido da vaca,
o tinido dos grilos,
os sapos coaxantes.

Toda manhã
tem festa no campo,
o riacho,  o brejo
um palco que canta
o murmurar das águas,
a graúna
forçando a garganta
uma canção mais bela
retumbante encanto.

a cabocla se veste,
trabalho constante
a tarde descamba,
mas,
os raios vermelhos
brotam na pele,
suor escaldante.

A cortina da noite,
a luz das estrelas,
uma lua brilhante,
o silêncio atua
com o claro de prata,
a beleza da relva
ofusca a imagem,
no intervalo estendido,
quando amanhece
a relva desperta,
vidas renascem
todos os dias, constantes.

Antonio Herrero Portilho/24/11/2016
 
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 24/11/2016
Reeditado em 24/11/2016
Código do texto: T5833056
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