Diante do destino
Em meu corpo cansado,
aprisionada,
minha alma tão nobre vai à luta
na disputa por um palmo de chão...
Avanço e retrocedo!
É cedo, mas me canso
ou é apenas medo?
E o dedo do destino ainda me aponta
interrogando-me
se tudo o que me fez não conta!
Mas minha alma em revolta responde:
Quando e onde?
Porém eu sigo tonto
e feito menino
persigo apenas minha vontade
e não conto com o destino!
Isto sim é liberdade:
É ter direito de ainda ser menino...
Ou ao menos de sentir saudade!