Diante do destino

Em meu corpo cansado,

aprisionada,

minha alma tão nobre vai à luta

na disputa por um palmo de chão...

Avanço e retrocedo!

É cedo, mas me canso

ou é apenas medo?

E o dedo do destino ainda me aponta

interrogando-me

se tudo o que me fez não conta!

Mas minha alma em revolta responde:

Quando e onde?

Porém eu sigo tonto

e feito menino

persigo apenas minha vontade

e não conto com o destino!

Isto sim é liberdade:

É ter direito de ainda ser menino...

Ou ao menos de sentir saudade!

Poeteiro
Enviado por Poeteiro em 10/10/2005
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