Memórias agridoces
Me assusta como foi de repente
E tão sublime
Tão incerto e assustador,
E ainda doce e encantador
Nenhuma explicação jamais fará sentido
Já entendi que não foi questão de lógica
E que a compreensão estraga
Quando a magia está no mistério
Me entristece um pouco
Lembrar que tudo sempre acaba
E saber que um dia morremos
Só porque esse é o curso natural das coisas
E é um pouco divertido perder o controle
Para deixar boas sensações fluírem
E deleitar-se em sorrisos espontâneos
Que simplesmente brotam, lá de dentro
Mas quando só restam memórias agridoces
Dói um pouco olhar para trás
Só por saber que não tem como voltar
É o fim da estrada, e sem retorno
Espera-se ter aproveitado a viagem