GARGANTA...
Pé ante pé
Tento sair sem acordar a poesia....
Triste de mim:
Pobre mortal
Escravo do verso...
A poesia levanta
E aperta minha garganta...
E os versos são navalhas
A me cortar os pulsos...
Respiro ... tento sobreviver
Enquanto o soneto me cobrá
O silêncio. ..
Fecho a noite...
E me recolho ao dia
Não venço essa guerra em mim
Pois o verso e saudade
De um poeta que nem sei
Se ainda existe...