GARGANTA...

Pé ante pé

Tento sair sem acordar a poesia....

Triste de mim:

Pobre mortal

Escravo do verso...

A poesia levanta

E aperta minha garganta...

E os versos são navalhas

A me cortar os pulsos...

Respiro ... tento sobreviver

Enquanto o soneto me cobrá

O silêncio. ..

Fecho a noite...

E me recolho ao dia

Não venço essa guerra em mim

Pois o verso e saudade

De um poeta que nem sei

Se ainda existe...

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 15/10/2016
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