Plena solidão
Ruídos no silêncio da noite
Saem dos pirilampos verde-azulados
A voar no castelo do imaginário
Constelações brilham no etéreo anil.
Livros pendurados no teto
Como abajures de alto valor
Na varanda sonhos de outrora
Pueris indagações ainda vagas.
Medo é o preço que carregamos
Dos labirintos da alma ainda vivos
Areias nas vivências sempre à espera
Sem viver a dois em plena solidão.
Minuetos no amanhecer
Gentilezas de flores e valsas
Pequenas lembranças relicários
Do ontem recente no peito adormecido.
IáraPacini