MANOBRAS

Ama,
odeia,
A mesma língua que profetiza
Lança fogo da ira.
Mira a luz do sol
Acende sua lanterna 
na caverna escura
Cheio de minas explosivas;

Ideias vem e vão
Evasivas
estratégia vazia.

Corpo de poste e fios,
Andam e se comunicam entre
 finito e infinito 
Passando por anos, décadas
Ideias construirão castelos
E se perdem no rodomoinho.
Distinto, instinto...Extinto


BRASÃO

As armas;
Espadas cruzam
no deserto quente,
Memorias do tempo;
Milicias manchadas
de óleo e água
Quadriculadas nas veias
Correntes  aprisionadas.

Volta e meia
Do começo e termino
andando em círculos
Numa ilha.


O FUTURO

O futuro ainda não pisou
Nos ladrilhos do seu destino,
Escolhas findas em caminhos,
De pedras 
De pó,
Pergaminho.

GUERRA E PAZ

Da criança não morrera
Da esperança esperará,

De guerra e de paz,
Levantam esqueletos
Colunas do seu templo,
A carne ruge
A matéria surge
A espiritualidade emerge
Da entrada escancarada,
Da Rua sem saída;
Fendas
Do céu e do inferno
Manobras na esquina
Troca de conveniência
Cantada na harmonia.
Distintas....Vinga a escrita!


 
isis inanna
Enviado por isis inanna em 11/10/2016
Reeditado em 11/10/2016
Código do texto: T5788159
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