Cantilena

Reina!

Reina soberana sobre os espectros...

Eu vejo!

Tanto quis, que posso ver a fumaça dos teus sonhos...

O maestro rege a orquestra silenciosa.

Todos os músicos tocam e não há um único ruído...

Escuta o silêncio dos teus movimentos apáticos.

Isto!

Continua!

Deposita teus sonhos nos cantos do nada eterno.

Reina!

Reina delirante, sobre o turbilhão dos vagões fantasmas...

Vai!

Vá ouvir a cadência das tuas mãos trêmulas.

Escuta!

Ouça o nada, que é teu tudo agora!

Aplaudo-te!

Chamo outros e te aplaudiremos...