MELINDRES...
Triste pensar que o ser humano é passivo
Aos pensamentos errôneos e por vezes, infantis
Prisioneiro das garras das mães da inveja nada gentis
Madrastas indecentes do verbo pueril e lascivo
Melindres numa mente que aceita cegamente
Ludibriando seu caráter inconscientemente
Pobre de ti, reles inteligência enfermiça
Atua sempre nos papeis dos insultos à justiça...
Pobre mente apodrecida pela febre do orgulho
Não vês que tua alma perece c'as tuas palavras de fel?
O estridente som que sai de tua boca senil, o barulho...
Tão doentio que penetra-me a alma como se fosse mel...
Ludibriando a si mesmo com tuas máscaras infelizes
Mentiras sinceras que quase a ti se tornam perfeitas
O brilho dos teus olhos não iluminam tuas raízes,
Mas denigrem tuas fontes de intenções imperfeitas...
Pobres de ti, alma infeliz que na terra veio pra proferir
O verbo odiar na sua mais alta cadência histérica
Ó pobre alma, não vês o quão és na sociedade, patética?
Ate quando irá perseguir-me com a intenção de me ferir?
Na terra, saibas que aqui se faz e aqui se paga
Se doa amor, pagarás com o preço mínimo do amor...
Mas, se nutre por mim ódio gratuito, qual se fosse u'a saga
Perderás todo o seu prumo, pois o ódio será pra ti, a dor...
Tudo o que me desejares, saibas... desde agora
Terás ao amanhecer o fruto sagrado da aurora
Saberá qual serás teu dia que mais te proverá
Dependerás de ti, a energia que pra mim doará...