Nuances do ocaso
Ah! Tempo, tempo... Corres por que, e tanto?
Pois, de repente sinto o hoje ficando
em um tempo qualquer... e tal qual manto
vai entre os dedos deslizando...
manto de brumas triste e sacrossanto,
a coar solidões, que soluçando
sobre a relva, se faz sereno o pranto
na plangência das tardes... derramando...
Trazendo esta lembrança compungente
de meu amor que partiu junto c’a tarde...
e eu fiquei triste e tão só!... mero acaso?
Ah! Tempo, tempo... assusta-me a saudade
e esse matiz tão opaca do presente,
no ar, nas sombras...nuances de um ocaso...
( De meu livro: 101 Sonetos deAmor ou de Paixão)
Ah! Tempo, tempo... Corres por que, e tanto?
Pois, de repente sinto o hoje ficando
em um tempo qualquer... e tal qual manto
vai entre os dedos deslizando...
manto de brumas triste e sacrossanto,
a coar solidões, que soluçando
sobre a relva, se faz sereno o pranto
na plangência das tardes... derramando...
Trazendo esta lembrança compungente
de meu amor que partiu junto c’a tarde...
e eu fiquei triste e tão só!... mero acaso?
Ah! Tempo, tempo... assusta-me a saudade
e esse matiz tão opaca do presente,
no ar, nas sombras...nuances de um ocaso...
( De meu livro: 101 Sonetos deAmor ou de Paixão)