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a noite chega
e sua água nos
desce pela boca do corpo,
respiramos sua
neve fria, seu claustro
de diamante, seu
traçado feito pela
mão incoerente,
o barco
é uma luz no assoalho
do silêncio, ventosa
cêntrica, vendaval
na pele do barulho,
voam imagens sobre nossa
cabeça, tudo que sobe
desse quando se perde
o embalo, porque somos
pêndulos, e são mínimas
as paradas, emborcamos
o tempo sobre a mesa
de encontro, não se
escuta nada que não
seja desse presente,
falemos das coisas simples