ONDE O VENTO VAI
Se a cidade nunca dorme,
Seremos dois pelos acordes,
Não preciso de seu quinhão,
Mas é bastante suas mãos...
Não dá mais seguir assim,
Não tem volta é novo rumo...
Olhos abertos novo prumo,
Gritemos pelo que se quer enfim.
Anjos voam?
Acredito no que me vem de dentro,
Passo a passo me erguendo,
Como uma canção que me inspira:
Voar entre partículas que soam.
A cidade enorme com tantos...
Tem sempre um lugar de paz ou risco,
Que me encanta onde fico...
E se a cidade nunca dorme com ela desperto.