ALMAS VIRGENS

Do infinito vêm-se curvas inexistentes

Que ao sobreporem os orgãos vazios

Não os enchem,

Não os consomem,

Não os devoram,

E não se deixam aos prazeres do eterno

E aos anjos mortos,

Vivos de paz,

São deixadas apenas formas de prazeres gasosas

Almas virgens,almas mortas

Que no fundo de seus corpos

Se corroem e se consomem

Para viver no âmago,do modo impossível

Com a morte viva

Como almas virgens.

Zeberto
Enviado por Zeberto em 21/08/2016
Código do texto: T5735116
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