PEGANDO UM ATALHO...
Há muito tempo venho refletindo
Algo que intriga-me as noites e os dias
São coisas guardadas no peito sentindo
No versejar dos versos, contos e poesias
Pego um atalho, costuro-me os rasgados
São cortes profundos de uma alma já cansada
Aderi portanto, os remendos aos poemas alados
Libertei a fênix antes em mim presa e calada
Por décadas ela quis me enlouquecer
Angustiada ela também aspirava vencer
Nas duras e sangrentas batalhas da vida
Quisemos a alforria, ter a alma destemida
Foi quando surgiu na minha frente atalhos
Vi que era-me possível remendar os retalhos
Me fiz então, colcha de poesias, rimas aladas
Através da poesia, pude voar com as letras aladas...
12/08/2016
Ilustração: Google
São cortes profundos de uma alma já cansada
Aderi portanto, os remendos aos poemas alados
Libertei a fênix antes em mim presa e calada
Por décadas ela quis me enlouquecer
Angustiada ela também aspirava vencer
Nas duras e sangrentas batalhas da vida
Quisemos a alforria, ter a alma destemida
Foi quando surgiu na minha frente atalhos
Vi que era-me possível remendar os retalhos
Me fiz então, colcha de poesias, rimas aladas
Através da poesia, pude voar com as letras aladas...
12/08/2016
Ilustração: Google