duas vertentes
Não era teu
Aquele gemido,
E não era alucinação
Noturna.
Em que te desdobrastes?
às avessas
teu desejo inundou
a superfície,
e uma sinfonia
de seiva venusiana
desceu pelas
pernas
cantaram no
meu corpo
o sumo de tua fruta,
a tua fruta doce e madura,
era mais como um poro
vivo que pulsava na boca
do desejo, um abafamento
que se pronunciava no ventre
do mistério , e mergulhei
no teu botão obsceno:
---------------------------
terra
voo, imagem...
o silêncio
o tempo desemboca
na tua boca,
o palco desabitado e a
esgrima fértil do verbo,
dois modos diletantes
de se revelar às suas vertências/
transeuntes não sabem
de teu nome, entretanto
teu corpo brilha como diamante