duas vertentes

Não era teu

Aquele gemido,

E não era alucinação

Noturna.

Em que te desdobrastes?

às avessas

teu desejo inundou

a superfície,

e uma sinfonia

de seiva venusiana

desceu pelas

pernas

cantaram no

meu corpo

o sumo de tua fruta,

a tua fruta doce e madura,

era mais como um poro

vivo que pulsava na boca

do desejo, um abafamento

que se pronunciava no ventre

do mistério , e mergulhei

no teu botão obsceno:

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terra

voo, imagem...

o silêncio

o tempo desemboca

na tua boca,

o palco desabitado e a

esgrima fértil do verbo,

dois modos diletantes

de se revelar às suas vertências/

transeuntes não sabem

de teu nome, entretanto

teu corpo brilha como diamante

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 12/08/2016
Reeditado em 15/08/2016
Código do texto: T5726031
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