á coisa estendida na consciência
a vida selvagem
não sabe das palavras,
alucinar,
baixar a loucura,
equilibar na arquibada
esquizofênica,
á superfície do mundo,
do seu menu, é o mais trivial;
não se brinca com cobra
que nunca espreitou a cidade,
( a cobra aqui não
perdeu o gozo
já que andar muito
é ser tédio e cansaço.
mas voltemos
à coisa, que estendida sobre a consciência se põe diante do discurso.
o reino dos mortos não
sabe dos vivos, é preciso
aprender a andar descalço,
a tocar a terra e não zombar
das baratas.