ANIMAE CHASMATA

Ubi sunt vobis Sententia?

Quo vos vadis?

Nonne vides in me?

Saudade non habent

Et transfigit frigore me

Quia calor tempore hirundines

Et nunc non possumus silentio…

Cataracta dolore vita mea est

Et lacrimae nubibus caeli…

Dic mihi: quia pluit mea?

Et aquam non plui,

Pluit a feris angustia

Et felicitatem vitae in mausoleo

Floribus wilted in quo …

Pascetur in timore horas,

Ventis planctum

Et aures ad audiendum vale

Quod particeps mortuus est abstracta

Bibere sanguinem ad idololatriam.

Non habitabimus in vivo et inhumatus harena

Et spiritus meus erit in esse, erit omnium novissimus nickel!

DE Ivan de Oliveira Melo

TRADUÇÃO DO POEMA ACIMA ( escrito em LATIM )

ABISMOS DA ALMA

Onde estais sentimento?

Aonde ides?

Não vedes que há em mim solidão?

Saudade não há

E o frio me dilacera

Porque o calor o tempo engoliu

E agora só me resta o silêncio.

Minha vida é uma cachoeira de agonia

E meu pranto as nuvens do céu.

Dize-me: por que chove em minh’alma?

Mas não chove água,

Chove um sertão de angústias

E a felicidade vive num mausoléu

Onde as flores estão murchas…

As horas me alimentam de medo,

Os ventos cantam uma canção fúnebre

E meus ouvidos escutam a despedida

Porque a morte é companheira do abstrato

Que bebe o sangue da idolatria.

Não habito vivo nesta arena insepulta

E meu respirar será o último níquel da existência…

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 21/07/2016
Código do texto: T5705034
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