manhã de sol
Sobre a relva acesa:
O gozo da bailarina
Rodopiando nas folhas
Da manhã.
O vento sabe
Dos moinhos da noite
No entanto, não vocifera
seu rostos pelas ruas descobertas,
Basta o incêndio secreto
Que lhes aquece o encantamento.
Mas isso foi pela manhã,
Agora estou no trabalho
Em vez de produzir, escrevo
Esse poema, poderia estar
Com fome, mas minha pança
Está cheio e esse país não
Encaixa em numa teoria.
Mas quero lhes falar que,
Na calada da noite, uma
Negra angélica, pediu
Desavergonhada, com
Doçura na face, no escuro
Da noite, o galope de um coito
veloz.