manhã de sol

Sobre a relva acesa:

O gozo da bailarina

Rodopiando nas folhas

Da manhã.

O vento sabe

Dos moinhos da noite

No entanto, não vocifera

seu rostos pelas ruas descobertas,

Basta o incêndio secreto

Que lhes aquece o encantamento.

Mas isso foi pela manhã,

Agora estou no trabalho

Em vez de produzir, escrevo

Esse poema, poderia estar

Com fome, mas minha pança

Está cheio e esse país não

Encaixa em numa teoria.

Mas quero lhes falar que,

Na calada da noite, uma

Negra angélica, pediu

Desavergonhada, com

Doçura na face, no escuro

Da noite, o galope de um coito

veloz.

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 20/07/2016
Reeditado em 21/07/2016
Código do texto: T5703583
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