IDEALIDADES
Levei a vida a projetar idealidades
Para atingir os meus anseios,
Muitas vezes nascidas
Nos meus sonhos,
Noutras em simples encontro
De olhares,
Em que me sentia induzido
A me tornar um sedutor...
Nessas e em outras ocasiões
Sentia que era imprescindível o amor,
Que eram coisas dos corações
A alimentarem a nossa alma.
Chegava a apelar até nas minhas orações,
Principalmente quando me faltava calma...
Qualquer ser humano é submisso às sanções
do seu destino,
Principalmente, quando se submete a paixões,
Na impertinência da paixão cessam-lhe as idealidades,
Nunca quer enxergar realidade,
Quando ama sem ser amado.
Tarcísio Ribeiro Costa