IDEALIDADES

Levei a vida a projetar idealidades

Para atingir os meus anseios,

Muitas vezes nascidas

Nos meus sonhos,

Noutras em simples encontro

De olhares,

Em que me sentia induzido

A me tornar um sedutor...

Nessas e em outras ocasiões

Sentia que era imprescindível o amor,

Que eram coisas dos corações

A alimentarem a nossa alma.

Chegava a apelar até nas minhas orações,

Principalmente quando me faltava calma...

Qualquer ser humano é submisso às sanções

do seu destino,

Principalmente, quando se submete a paixões,

Na impertinência da paixão cessam-lhe as idealidades,

Nunca quer enxergar realidade,

Quando ama sem ser amado.

Tarcísio Ribeiro Costa

Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 18/07/2007
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