Paz na Consciência

Aquele dia eu sentia alegria

E uma profunda paz interior...

A todos eu sentia o desejo de amar,

Sentia-me solto, feliz como as aves

Que nos galhos, ficam a cantar...

Proviam da minha mente,

Os meus mais belos sonhos

E os momentos da minha existência

Que me deram maiores felicidades...

Era uma mistura de alegria,

De prazer, de conquistas

E de verdades.

Apagara-se da minha mente,

As frustrações e as incertezas,

Até os meus olhos sorriam,

Não lembrava de nada

Que significasse tristeza.

Tudo refletia felicidade.

Lembrei-me do meu primeiro amor,

Mas, era tamanha a minha alegria,

Que nem sequer, senti saudade...

Mas, por que tanta felicidade,

Enquanto o mundo triste,

Transverte-se em incerteza?

Como pude me envolver em tanta beleza?

Pela lógica, seria uma incoerência,

Ou um conflito com a realidade!

Uma coisa ou outra não importa...

Não se trata de artifícios ou de incoerência!

Todos temos o direito à felicidade

Basta vivermos com simplicidade...

E com paz na consciência.

Brasília, 11/março/07

Tarcísio Ribeiro Costa

Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 18/07/2007
Código do texto: T570296