A CRIANÇA DE CADA UM
Que nunca nos abandone a criança que fomos um dia, e que jamais ela envelheça para não levarmos na face o ar de tristeza
e de uma desvelada amargura...
Sem essa criança fenecem as nossas alegrias,
A felicidade completa não teremos jamais,
acabam-se os nossos sonhos,
vão-se até os nossos ideais...
Essa criança imaginária do nosso interior,
permanece em nós enquanto o ambiente
que a acolhe for de alegria e de amor...
É como as flores que, para se manterem viçosas,
carecem do beijo das borboletas,
do carinho dos colibris e até dos espinhos
para protegerem as rosas...
Procuremos nos manter na alegria,
assim o nosso coração sente amor
e, ao invés de taciturma e sem cor, a vida será uma doce poesia.
As pessoas que não sabem se alegrar,
vivem monótonas, num mundo de consternação,
porque não têm mais aquela criança,
que um dia alimentou de alegria o seu coração....
Brasília, 10/outubro/2006
Tarcísio Ribeiro Costa