A CRIANÇA DE CADA UM

Que nunca nos abandone a criança que fomos um dia, e que jamais ela envelheça para não levarmos na face o ar de tristeza

e de uma desvelada amargura...

Sem essa criança fenecem as nossas alegrias,

A felicidade completa não teremos jamais,

acabam-se os nossos sonhos,

vão-se até os nossos ideais...

Essa criança imaginária do nosso interior,

permanece em nós enquanto o ambiente

que a acolhe for de alegria e de amor...

É como as flores que, para se manterem viçosas,

carecem do beijo das borboletas,

do carinho dos colibris e até dos espinhos

para protegerem as rosas...

Procuremos nos manter na alegria,

assim o nosso coração sente amor

e, ao invés de taciturma e sem cor, a vida será uma doce poesia.

As pessoas que não sabem se alegrar,

vivem monótonas, num mundo de consternação,

porque não têm mais aquela criança,

que um dia alimentou de alegria o seu coração....

Brasília, 10/outubro/2006

Tarcísio Ribeiro Costa

Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 18/07/2007
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