Intervenção experimentaI II
Enjaulado de novo.
Sofro as lembranças
claras
Da liberdade que me foi negada;
Tento criar como Sade
Murais de fezes.
Farei Picasso
Farei um epico dos tempos modernos
Quem sabe o que faço,
Sempre com atraso;
Ah chegou a hora do meu passeio
Como na escola chegou de novo o recreio
É a sessão de esfola.
Como é agradel ter o nariz sangrando
Ver os guardas batendo como se estivessem dançando.
Volto pra jaula depois de prosar com outros poetas.
A minha frente fica o calabouço dos estetas
Dos critico literarios, que deus nos livre dessa raça.
Sairei rapido daqui,
Ninguem me aguenta muito tempo por perto
Burocracia governos todos muitos espertos
Não querem ninguem que de nos nervos.
Eu sou como eles, só quero sossego