Não há.

a rua dorme o seu silêncio,

o cão, o seu amanhã,

eu, com-passos leves

caminho com as assombrações,

na noite alta, deserta,

no sol apagado...

faço parte

da paisagem escura,

desenho com carvão

nas pedras do meio-fio,

nos muros, paredes,

obstáculos...

o tempo é gasto,

não há pistas,

não há volta!...