DO NADA AO COMEÇO
Do nada ao começo,
É de repente,
A vida se faz, se sente,
Início meio e fim, para sempre?
Do nada ao começo,
Sigo pelo estreito,
Entre o déjà vu e a massa cinza,
Seguro ao que se atinja...
Sem perplexidade pela faísca precursora,
Pois o passarinho ao trilar encanta à toa,
Passatempo é a vida escorregando o dia-a-dia,
Te enlaça no estresse e na alegria...
Sem discurso, retórica aqui não cabe,
Desafio, nudez, vida e morte ao que se abre,
Inútil culpar o outro como ressalva,
Se dentro de nós honestidade falta...
Se tiver alcance então...é um bum,
Mas bem se sabe é só um disfarce,
O novo rumo virtual é difuso,
Pode ser engenho ou de mau uso...
Do nada ao começo,
Navegar entre o certo e o avesso,
Mas se a partícula se revela,
Reverência ao tudo que desperta.