DO NADA AO COMEÇO

Do nada ao começo,

É de repente,

A vida se faz, se sente,

Início meio e fim, para sempre?

Do nada ao começo,

Sigo pelo estreito,

Entre o déjà vu e a massa cinza,

Seguro ao que se atinja...

Sem perplexidade pela faísca precursora,

Pois o passarinho ao trilar encanta à toa,

Passatempo é a vida escorregando o dia-a-dia,

Te enlaça no estresse e na alegria...

Sem discurso, retórica aqui não cabe,

Desafio, nudez, vida e morte ao que se abre,

Inútil culpar o outro como ressalva,

Se dentro de nós honestidade falta...

Se tiver alcance então...é um bum,

Mas bem se sabe é só um disfarce,

O novo rumo virtual é difuso,

Pode ser engenho ou de mau uso...

Do nada ao começo,

Navegar entre o certo e o avesso,

Mas se a partícula se revela,

Reverência ao tudo que desperta.

Omar Botelho
Enviado por Omar Botelho em 05/07/2016
Reeditado em 05/07/2016
Código do texto: T5687781
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