tempos estranhos
o tempo em sua musculatura
musical, entorpece a presença
dos homens, qual deuses falará
essa língua esquecida, que banquete
se dará na sarjeta que se ergue,
inclusive nesse palácio erguido
de repetição. quando algo se aproxima
da queda, poucos houve o rangido
de suas escoras, estar pronto para
o medo, para o barril do cólera, é
um dos fundamentos para se estar vivo.
pois tudo que existe se soma à
presença do mundo, a vida é um
crescer e um decrescer, morremos
todos os dias se estivermos vivos.
somente os mortos não morrem.