tempos estranhos

o tempo em sua musculatura

musical, entorpece a presença

dos homens, qual deuses falará

essa língua esquecida, que banquete

se dará na sarjeta que se ergue,

inclusive nesse palácio erguido

de repetição. quando algo se aproxima

da queda, poucos houve o rangido

de suas escoras, estar pronto para

o medo, para o barril do cólera, é

um dos fundamentos para se estar vivo.

pois tudo que existe se soma à

presença do mundo, a vida é um

crescer e um decrescer, morremos

todos os dias se estivermos vivos.

somente os mortos não morrem.

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 02/07/2016
Código do texto: T5685729
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