Todos eles, aqui estão eles,
Impassíveis.
Enquanto o mar entoa uma de suas valsas.
Eles desprezam a juventude com seus olhos sérios,
Remexem em seus bolsos procurando culpas,
Invertem o sentido do tempo e
Criam uma sensação de aprisionamento.
Assim eles capturam as presas em suas redes,
Eles vestem casacas pesadas e botas inúteis.
Mas o sol se levantou dentro de um novembro opaco,
Um fraco feixe de luz perfurando vidraças.
Eles chegam primeiro e os alcançam,
Cansados assim, de tanta luta.
Lua, descansa em seu berço,
Quase chegamos ao topo.
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 02/07/2016
Código do texto: T5685716
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