Defenestração
Não me convidem para modernas clausuras
Lá os versos brotam artificiais, refrigerados...
O frio das cavernas não aflora os fardos.
Não leve minhas poesias aos diplomados
Lá meus versos serão guilhotinados
E perderei a nudez da minh’alma.
Podem ler e jogar fora minha louca ousadia
De sangrar palavras na noite, ao nascer do dia...
Só para deixar a vida um pouco mais calma.