Canção de Outono
Dos passos ao compasso triste
piruetas soltas sem ar
voejando nas asas da música
incertos poros sem equilíbrios
o chão vai sumindo sem pausas
nas folhas de outono
pula os galhos das notas
não deixa rastros nas pautas
nem ao fim dos traços
voa a alma mudando escalas
nos véus azuis do céu
enquanto nas sombra os sons vão fugindo
a poesia vai marcando o tempo
e a noite vai morrendo.
16/07/07