desvelado
que existem
noites lancinantes,
quem viu o alçapão,
que no ventre
das coisas
solapa vida;
sabe disso e
o seu intimo pressente
o clarão dessa verdade,
que susto
é viver nessa
trama do destino.
quais são os vivos;
que dormência
é essa que pousou
nessas praças?
é como se o véu
fosse rasgado,
pouco preparo
nesse mundo desvelado