imaginação
gardenhas morfadas
sobre a relva verde,
cospe, no chão virgem
seu tempo colapsado,
um pássaro de pedra
percorre, num vulto,
as galerias do instante,
o vórtice de s,i daquele
observa, ouve sua presença
gritante e uma borboleta assustada,
desce-lhe pelas falangens
da pele e lhe beija a
gélida casa abandonada,
noa sabe o tempo que lhe resta.
apenas beija, como se beija
um amante.