tua coxa

tua gruta chora

ao toque da língua

viva, que a lambe

as entranhas tecido

que roça o caroço

vermelho entumecido,

de tua boca, o tenso

e lânguido gemido;

e tua coxa treme ao

fluir do espírito aturdido,

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 24/05/2016
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