Nós, vivos

Ah, essa agonia que não passa

Quem te deixou roubar minha concentração?

Enquanto tantas mudanças importantes acontecem

Eu, distraída, quase não percebo

E então, de repente, está tudo diferente

Quem diria que havia tanto para aprender

E foi quase naturalmente

Mas foi também estranho

Até que o estranho se tornou comum

E lá estava eu, mudando

Havia tantos desafios para escolher

E por que não se interessar pelos mais difíceis?

Pelos mais complicados, e correr o risco de nunca resolvê-los...

Quem apostaria tudo correndo o risco de ficar sem nada?!

E, ainda assim, tanto foi perdido, mas outro tanto foi ganho

E a vida nunca para

Essa grande coleção de momentos e memórias

De desafios e consequências

De bem mais perguntas do que respostas

E cá estamos, dia após dia, vivendo

Dancker
Enviado por Dancker em 22/05/2016
Código do texto: T5643769
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