Nós, vivos
Ah, essa agonia que não passa
Quem te deixou roubar minha concentração?
Enquanto tantas mudanças importantes acontecem
Eu, distraída, quase não percebo
E então, de repente, está tudo diferente
Quem diria que havia tanto para aprender
E foi quase naturalmente
Mas foi também estranho
Até que o estranho se tornou comum
E lá estava eu, mudando
Havia tantos desafios para escolher
E por que não se interessar pelos mais difíceis?
Pelos mais complicados, e correr o risco de nunca resolvê-los...
Quem apostaria tudo correndo o risco de ficar sem nada?!
E, ainda assim, tanto foi perdido, mas outro tanto foi ganho
E a vida nunca para
Essa grande coleção de momentos e memórias
De desafios e consequências
De bem mais perguntas do que respostas
E cá estamos, dia após dia, vivendo