tempo no singular

agora tu podes

dançar com as

palmas do moventes,

já que

se tornou filho da torre,

e já soletras das folhas

sua inevitável queda.

coragem, cor, o coração

na correteza

do corpo.

não te iludas com

a calma do mar,

quando revolto é

de uma beleza monstruosa.

a geometrica dos abutres

é infundada pela métrica

do matématico. é melhor

soletras com a bravura do

vento, pois tudo é tempo

que no singular é a vida se

esvaindo

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 21/05/2016
Código do texto: T5642305
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