cada um com seu rio

não darei meu

pescoço para

que pendure teu

retrato.

polir essa face

não foi trabalho

dos fáceis, mil

prédios veio a baixo

Cidades destruídas,

desespero imersos

nas águas;

mas sou solidário

ao teu equívoco

no entanto, cada

rio tem sua passagem,

o curso que ainda

não tem, pode na

vida ser cavado

------------------------

Nem parece

O mesmo rio,

Lembra mais uma

Lagoa, um fio

D’água durante

A noite, é que eu

Pensava demais

Do mar aberto,

No infinito encoberto,

Nas corredeiras geladas,

na profusão de primaveras;

Da infância farturenta,

De vida, sobrou um golinho;

E um deserto como margem

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 19/05/2016
Reeditado em 19/05/2016
Código do texto: T5640465
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.