cada um com seu rio
não darei meu
pescoço para
que pendure teu
retrato.
polir essa face
não foi trabalho
dos fáceis, mil
prédios veio a baixo
Cidades destruídas,
desespero imersos
nas águas;
mas sou solidário
ao teu equívoco
no entanto, cada
rio tem sua passagem,
o curso que ainda
não tem, pode na
vida ser cavado
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Nem parece
O mesmo rio,
Lembra mais uma
Lagoa, um fio
D’água durante
A noite, é que eu
Pensava demais
Do mar aberto,
No infinito encoberto,
Nas corredeiras geladas,
na profusão de primaveras;
Da infância farturenta,
De vida, sobrou um golinho;
E um deserto como margem