LÚCIFER

LÚCIFER

O instante de terror aterrador

ofegante sabor das risadas bestiais

furtando a alma

operam visões da pobre vida

encolhida como verme

desejando a desgraça de um galho enraizado

com gotas de “cravo” cristalizado

iluminado de lua

lua no quarto-crescente

no quarto dia ausente

no quarto escuro de terra

úmida e suja perante

o grande animal que também

carrega sua infância quando o medo

é sua única fonte ao alcance

mãos e palavras de hinos

as orações do peregrino

são vozes mudas sem água

num deserto deixado para trás

o fruto menino aparece escondido

sentado a sua frente

“o inferno não estava em casa

você foi ver o inferno

beber sua alma longe de casa”

a pequena sombra de outrora

tem a voz dos pesadelos

que se vingam a noite

ele ainda olha a corda jogada

como o poder recebido...

...a falência da verdade que buscava

trava uma batalha de mitos

tu mentias para que a fé

fosse herdeira dos iludidos

logo no cansaço das mazelas

prometendo o que não alcançam

entenderiam que o filho

comendo junto à mesa

confessava ser outro

pelo pouco que nutria

em segredo do muro

que esconde verdades estúpidas

e moribundas

zumbis do leito agonizando

falsos santos do dia

são estes os teus algozes

eles invocaram meu nome

vim buscar quem andava perdido

desfaço os nós da forca

pegue a corda vamos

pegue a corda...

“encontre outra saída”!

LUCIFER

The moment of terror terrifying

panting taste of bestial laughter

stealing the soul

They operate visions of poor life

Shrunken as worm

wishing misfortune of a rooted branch

chip "Carnation" crystallized

bright moon

the moon crescent

on the fourth day absent

in the dark room of land

wet and dirty before

the large animal also

carries his childhood when fear

It is your only source to reach

hands and words of hymns

Pilgrim prayers the

are voices seedlings without water

a desert left behind

the boy appears hidden fruit

sitting in front

"Hell was not at home

you went to see hell

drink your soul away from home "

little shade once

He has the voice of nightmares

that revenge night

he still looks the rope move

as the power received ...

... The failure of truth seeking

waging a battle myths

you mentias for faith

was heir to the deluded

soon tired of the sore spots

promising not reach

They understand the child

eating at the table

He confessed to be another

the little nutria

secret wall

Hiding stupid truths

and moribund

bed zombies dying

false saints of the day

these are your tormentors

they invoked my name

I came for who was lost

untie the knots of force

take the rope we

take the rope ...

"Find another way ou

MUSICA DE LEITURA: COPH NIA - SANCTUS