pelos fundos
É pelo fundo
Essa superfície já foi gasta,
Não vale um café
Ou um dedo de prosa;
É intolerável o fingimento
Dos mortos,
Nessa praça do cotidiano
Entre janelas e portas
Muitos cães adestrando seus donos.
Bem que aprendi
A mergulhar, tarde, está certo,
Ir fundo, sob o farfalhar das membranas;
Turva a água, turvo o tempo,
Mas estamos bem no fundo
Das coisas vivas. A beleza
Também é insuportável