silencio pétreo
eu me apanhei no
ouvido do mundo,
Lugar desfolhado
Pelo desencanto do corpo,
E só os teus abraços,
Último refúgio de
Um mundo sem pele,
Me banha de luz;
O dia estrangulado
Pela noite que não
Termina, toca a sinfonia
Desses tempos difíceis,
um sorriso
Incauto, um silêncio,
Não aquele divino,
Da vida vibrada, mas
Outro, do término do ciclo,
Vandaliza o caminho.
Oremos, ao senhor da luz
Ao canto das auroras,
Ao infinito sonoro,
Oremos para que flores
Árvores, chuvas, águas,
Oremos á Natureza para
Que sua verdade nos aqueça