silencio pétreo

eu me apanhei no

ouvido do mundo,

Lugar desfolhado

Pelo desencanto do corpo,

E só os teus abraços,

Último refúgio de

Um mundo sem pele,

Me banha de luz;

O dia estrangulado

Pela noite que não

Termina, toca a sinfonia

Desses tempos difíceis,

um sorriso

Incauto, um silêncio,

Não aquele divino,

Da vida vibrada, mas

Outro, do término do ciclo,

Vandaliza o caminho.

Oremos, ao senhor da luz

Ao canto das auroras,

Ao infinito sonoro,

Oremos para que flores

Árvores, chuvas, águas,

Oremos á Natureza para

Que sua verdade nos aqueça

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 17/05/2016
Código do texto: T5638185
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