ir
Não se doma o mundo,
Selvagem por natureza , púrpuro ranger
Das patas de cavalo surdo.
A sela não lhe diz nada,
Salvo, a ignorância dos homens,
O intelecto só sabe contar,
Anda de passo a passo,
Não se rasga sobre abismo,
A vida não, ela dá salto,
Pulo, quântica mortal
De uma ginasta, das coisas
Do oculto, não faz bravata
Voa, cospe, dá pernada,
Pra quem não entende:
Uma mal educada, mas
nada mais belo a vida fazendo verbo:
ir