POEMA MORTO
Eis um poema morto.
Sem alma.
Sem tema.
Sem corpo.
Bem quiser eu,
falar à musa...
Mas, ela morreu
na inspiração do poeta.
Eis um poema.
Sem segredo.
Sem enredo.
Dá pena!
As palavras não rimam.
Tuas rimas são pobres.
Teus versos são fracos.
Sem forma ou conteúdo.
Eis um poema.
Nada diz!
Verso infeliz!
Morto no papel.
Este falecido poema,
será velado,
engavetado
incinerado.
Aqui jaz um poema.
Autor: Julimar Antônio Vianna
13/07/2007