para o cientista
diz a ele que espalhe
pelas solidões os risos
os gritos, os pulmões vivos,
pois é assim
deveria ser
a vida flutuando pelas
boutiques e botecos
ali, ao encontro dos pés,
e tocando a língua, tantas
vezes ansiosa pela suspiro
de um corpo, e toda
a pele na miríade de pórus,
e se acaso, quisesse mais
talvez, por abraço, um beijo
um encontro secreto aos
que tem coragem, já que
tudo se encontra aqui, presumo
pelo tanto que vi, talvez a janela
se compreenda pelo sentir,,,
===========
quando janelas
abertas, o que me preocupa
são as ventanias.
em casa, quando
preso ao escuro doméstico.
o que fazer se não respirar
a iniquidade da pequenez.
mas abrir janela exige
uma atenção alem do
que pede a mercearia
ou o banco de varejo,
é necessário a firmeza
polida a meses de reclusão
e a quedas que nunca se
repetem, no entanto, quedas,
lapidada pelos percalços diários
pelas desistência das coisas infundadas,
é essa atenção que deverá buscar
nos arredores das coisas que lhe
permitirá abrir uma janela para o mar