para o cientista

diz a ele que espalhe

pelas solidões os risos

os gritos, os pulmões vivos,

pois é assim

deveria ser

a vida flutuando pelas

boutiques e botecos

ali, ao encontro dos pés,

e tocando a língua, tantas

vezes ansiosa pela suspiro

de um corpo, e toda

a pele na miríade de pórus,

e se acaso, quisesse mais

talvez, por abraço, um beijo

um encontro secreto aos

que tem coragem, já que

tudo se encontra aqui, presumo

pelo tanto que vi, talvez a janela

se compreenda pelo sentir,,,

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quando janelas

abertas, o que me preocupa

são as ventanias.

em casa, quando

preso ao escuro doméstico.

o que fazer se não respirar

a iniquidade da pequenez.

mas abrir janela exige

uma atenção alem do

que pede a mercearia

ou o banco de varejo,

é necessário a firmeza

polida a meses de reclusão

e a quedas que nunca se

repetem, no entanto, quedas,

lapidada pelos percalços diários

pelas desistência das coisas infundadas,

é essa atenção que deverá buscar

nos arredores das coisas que lhe

permitirá abrir uma janela para o mar

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 01/05/2016
Reeditado em 01/05/2016
Código do texto: T5622407
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